Ratllesnaking’

y’ expediente
a) Também sabe perfeitamente – omiti aqui o verbo dever, mas já lá iremos – que sou um masculinário da sub-categoria ‘óbvio e básico’. Não serei pois o hardware que a madame mereceria. Mas a sina dum Eva-chip é que nunca se lhe é dado a escolher a ficha usb a seu bel-prazer. Cabe-lhes explorar ao máximo a compatibilidade e a velocidade de processamento.

b) A estatística é a construção da mente humana que mais reflecte a nossa limitação. Mas ameaçar-me com ela é fazer-me cócegas. Eu funciono sempre com cartas marcadas e por isso trabalho com certezas absolutas.

c) Não a subestimo minha adorada chipevada, sabe bem que não, e até me entusiasmo sempre que usa um ponto de interrogação. Mas inquieta-me a sua rebeldia, e a sua maior rebeldia é a sua aquiescência;

d) Dever. Eu infelizmente não tenho regras. Deixo-me reger. Sabe que sou um amante da dívida: pagar é morrer.

y’’ constatações
Não conheço esse tal de Thylias, mas pelo nome deve ser uma chazada qualquer que me está a dar, no entanto reconheço que nunca me arrastaria para o altar com uma branca de neve, o chiaroscuro lembra-me o xadrez: detesto xadrez. A não ser que o jogo se ficasse apenas pelas aberturas.

Fui muito reactivo, se calhar subliminarmente - pelo menos - pigmalionico reconheço, por isso:

y’’’ bífidismo final
Agora fartei-me de ser príncipe encantado, mudo de filme e de personagem. Serei Neo de Matrix. Darei os meus melhores golpes em suspensão e ficará para sempre suspensa na minha missão. Mas não resisto a apropriar-me da voz de outro personagem de outro filme, falando para Faye Dunaway depois de lhe ter pedido que mudasse um pormenor no penteado: «you are a knock-out». Nenhum homem merece uma mulher se não lhe souber mexer no cabelo. Take care of your woolled softwire.

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