"Sei que a ternura
Não é coisa que se peça,
E dar-se não significa
Que alguém a queira ou mereça.
(…)
Eu preferia
(…)
Que, contra as leis recolhidas
(…)
Tu me desses a ternura que te peço;
Ou que, por fim, reparasses
Que a mereço."
In ‘Sei que a ternura’ de R.F.
Merecer é um verbo tão estúpido e ressequido como querer. Mas ninguém consegue sobreviver sem se considerar minimamente merecedor de qualquer coisita e sem exercitar a vontade nem que seja para beber um ginger ale fresquinho. Se conseguirmos esquecer por momentos os clássicos russos – tarefa fácil por sinal, desde que não estejamos a mijar sangue – e soubermos suspirar por um afago como a pele reclama o after shave depois da ultima lâmina cumprir o seu dever, Deus só tem mesmo é que se chegar à frente e pôr no nosso caminho um jackpot de festas no cabelo. Ou então tinha-nos feito carecas e o herói do ‘Código daVinci’ era vendedor de capachinhos. Mas isto já sou eu a falar.
In ‘Sei que a ternura’ de R.F.
Merecer é um verbo tão estúpido e ressequido como querer. Mas ninguém consegue sobreviver sem se considerar minimamente merecedor de qualquer coisita e sem exercitar a vontade nem que seja para beber um ginger ale fresquinho. Se conseguirmos esquecer por momentos os clássicos russos – tarefa fácil por sinal, desde que não estejamos a mijar sangue – e soubermos suspirar por um afago como a pele reclama o after shave depois da ultima lâmina cumprir o seu dever, Deus só tem mesmo é que se chegar à frente e pôr no nosso caminho um jackpot de festas no cabelo. Ou então tinha-nos feito carecas e o herói do ‘Código daVinci’ era vendedor de capachinhos. Mas isto já sou eu a falar.
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