Machonices clássicas para desenjoar
Outono again
Há uma coisa que está cientificamente provada: o exercício físico reduz as capacidades intelectuais da mulher. Este ser, já de si frágil, mesmo osteoporoticamente quebradiço, ao entregar o seu corpo ao desgaste provoca uma migração enzimática da bainha de mielina que se transforma numa espécie de mero collant de axónios. Esta deslocação não terapeutica vem catalizada pelo suor que nos revela assim a sua envergonhada faceta de forte diluente das capacidades intelectuais femininas sempre reféns dum sudário masculino. A mulher quando se deixa envolver pela actividade corporal em regime de esforço, seja qual for a forma em este que se apresente, acaba por criar uma turbulência hormonal na camada de ar electricamente condutora que ela foi constituindo intra-craneanamente com um esmero bordatório, e que permitiu ao bolbo raquidiano feminino conviver saudavelmente com o seu cerebelo e sem intrigas nem infiltrações de maior causadas pela humidade salgada que ia escorrendo pelas fissuras da parede cerebral com que fazem gaveto. A mulher ao querer elevar os seus músculos à condição de robustez olímpica está inevitavelmente a comprometer a sensibilidade e a intuição, que no fundo são as suas prerrogativas oficialmente reconhecidas pela OMS, e a alargar exageradamente a fenda sináptica entre os seus neurónios, tornando a comunicação entre a arborização terminal do axónios e as dentrites num mero fenómeno do acaso, ou da boa vontade, compreensão e condescendência do cérebro masculino que com ela conviva e lhe enlace a cinturinha. Mesmo a dança ou até o sexo, que aparecem sub-reptíciamente como formas aparentemente mais sofisticadas do esforço físico, vai-se a ver depois que por via da elaborada química que libertam, constituem igualmente fenómenos fortemente inibidores da actividade intelectual da mulher. Uma mulher a arfar ou a arquear as ancas, para além da inadequação estética que representa, pressupõe uma desproporcionada exigência de irrigação sanguínea – o sangue na mulher custa muito mais a subir como se sabe por causa dos diversos obstáculos naturais que encontra pelo caminho que é especialmente sinuoso e montanhoso – e deixa-a praticamente incapaz de juntar duas ideias. Escrevê-las então pode-se tornar um verdadeiro suplício. Descansem, repousem filhas, por amor de Deus, e fiem-se na Virgem, mas não corram pela vossa rica saúde.
Outono again
Há uma coisa que está cientificamente provada: o exercício físico reduz as capacidades intelectuais da mulher. Este ser, já de si frágil, mesmo osteoporoticamente quebradiço, ao entregar o seu corpo ao desgaste provoca uma migração enzimática da bainha de mielina que se transforma numa espécie de mero collant de axónios. Esta deslocação não terapeutica vem catalizada pelo suor que nos revela assim a sua envergonhada faceta de forte diluente das capacidades intelectuais femininas sempre reféns dum sudário masculino. A mulher quando se deixa envolver pela actividade corporal em regime de esforço, seja qual for a forma em este que se apresente, acaba por criar uma turbulência hormonal na camada de ar electricamente condutora que ela foi constituindo intra-craneanamente com um esmero bordatório, e que permitiu ao bolbo raquidiano feminino conviver saudavelmente com o seu cerebelo e sem intrigas nem infiltrações de maior causadas pela humidade salgada que ia escorrendo pelas fissuras da parede cerebral com que fazem gaveto. A mulher ao querer elevar os seus músculos à condição de robustez olímpica está inevitavelmente a comprometer a sensibilidade e a intuição, que no fundo são as suas prerrogativas oficialmente reconhecidas pela OMS, e a alargar exageradamente a fenda sináptica entre os seus neurónios, tornando a comunicação entre a arborização terminal do axónios e as dentrites num mero fenómeno do acaso, ou da boa vontade, compreensão e condescendência do cérebro masculino que com ela conviva e lhe enlace a cinturinha. Mesmo a dança ou até o sexo, que aparecem sub-reptíciamente como formas aparentemente mais sofisticadas do esforço físico, vai-se a ver depois que por via da elaborada química que libertam, constituem igualmente fenómenos fortemente inibidores da actividade intelectual da mulher. Uma mulher a arfar ou a arquear as ancas, para além da inadequação estética que representa, pressupõe uma desproporcionada exigência de irrigação sanguínea – o sangue na mulher custa muito mais a subir como se sabe por causa dos diversos obstáculos naturais que encontra pelo caminho que é especialmente sinuoso e montanhoso – e deixa-a praticamente incapaz de juntar duas ideias. Escrevê-las então pode-se tornar um verdadeiro suplício. Descansem, repousem filhas, por amor de Deus, e fiem-se na Virgem, mas não corram pela vossa rica saúde.
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