Por mais que se diga que o poder tem horror ao vazio, o poder continua a ser um mero (se bem que com carinha de garoupa, pronto) lugar imaginário, uma espécie de Aleph a servir da calço à mesa da távola redonda em Camelot. Com o Merlin a chatear a cabeça à Morgana porque ela nem uma merda duma mesa conseguia manter enfeitiçada em condições e ela a responder que ele se fosse queixar ao menino Jesus porque esse é que era carpinteiro. O rei Artur estava já um bocado em brasa com a situação, o Aleph não parava quieto, e pediu ao Lancelot para pôr cobro à situação desequilibrada, mas claro, o gajo queria lá saber daquilo se estava entretido com a Genoveva a dar pulos no colchão de água e esse nem precisava de calços porque quando mais abanasse mais o santo graal agradecia, e enquanto a espada aguentasse o balanço por ele tudo bem.
Mas isto tudo foi só para introduzir nova dose para o dicionário não ilustrado, que agora já não pode passar da meia dúzia de entradas por sessão por estrita imposição médica da Dra Girassol. Os parasitas do poder (mas este passa agora à versão duma besta ruminante e imaginária que se refastela num pântano qualquer) nas 901 a 906
Os políticos – Os que comem a melhor parte, mas que são frequentemente sacudidos pela cauda dos votos, e por isso passam o tempo a reclamarem dos ares do pântano.
Os jornalistas – Os que andam sempre a sarnar os outros parasitas, comem de tudo, o que não lhes cheira cospem fora, e nunca se queixam do pântano porque lá até surfam sem ondas se for preciso.
Os motoristas – Os que levam a melhor vida porque enquanto os outros se comem uns aos outros eles lêem o jornal e ouvem o relato. Também não gostam do pântano por razões óbvias: tirando os “amigos” do Bruttigglionei ( merda de nome) ninguém grama passar o fim do dia de cu para o ar.
Os analistas – Começam a comer na zona do lombo mas rapidamente passam às partes baixas porque com um bocadinho de sal e pimenta marcha tudo. O pântano vai-lhes que nem ginga se conseguirem drenar para o lado deles.
Os fiscais (sejam eles quais forem) - Os que se põem à entrada do cachaço para analisar as capacidades dos outros parasitas, e que geralmente exigem portagem para deixá-los passar para a comezaina. Adoram pântanos porque fica tudo pegajoso e assim ninguém de pode escapulir.
Os consultores – Espécie sofisticada de parasita que faz um spin-of à pele da besta e depois apresenta-a tostadinha ao resto da malta como se fossem couratos saídos do melhor project finance.
Não podem sequer ser sete? Vá lá só esta...
Os durões barrosos – Andam sempre atrás da greta de pele mais bem cheirosa, e abandonam as outras gretas mais trabalhosas e fedorentas, mas depois podem-se lixar quando aparecem outros a querer prender quem foge da greta húmida e se afeiçoa ao rabo do paquiderme.
Mas isto tudo foi só para introduzir nova dose para o dicionário não ilustrado, que agora já não pode passar da meia dúzia de entradas por sessão por estrita imposição médica da Dra Girassol. Os parasitas do poder (mas este passa agora à versão duma besta ruminante e imaginária que se refastela num pântano qualquer) nas 901 a 906
Os políticos – Os que comem a melhor parte, mas que são frequentemente sacudidos pela cauda dos votos, e por isso passam o tempo a reclamarem dos ares do pântano.
Os jornalistas – Os que andam sempre a sarnar os outros parasitas, comem de tudo, o que não lhes cheira cospem fora, e nunca se queixam do pântano porque lá até surfam sem ondas se for preciso.
Os motoristas – Os que levam a melhor vida porque enquanto os outros se comem uns aos outros eles lêem o jornal e ouvem o relato. Também não gostam do pântano por razões óbvias: tirando os “amigos” do Bruttigglionei ( merda de nome) ninguém grama passar o fim do dia de cu para o ar.
Os analistas – Começam a comer na zona do lombo mas rapidamente passam às partes baixas porque com um bocadinho de sal e pimenta marcha tudo. O pântano vai-lhes que nem ginga se conseguirem drenar para o lado deles.
Os fiscais (sejam eles quais forem) - Os que se põem à entrada do cachaço para analisar as capacidades dos outros parasitas, e que geralmente exigem portagem para deixá-los passar para a comezaina. Adoram pântanos porque fica tudo pegajoso e assim ninguém de pode escapulir.
Os consultores – Espécie sofisticada de parasita que faz um spin-of à pele da besta e depois apresenta-a tostadinha ao resto da malta como se fossem couratos saídos do melhor project finance.
Não podem sequer ser sete? Vá lá só esta...
Os durões barrosos – Andam sempre atrás da greta de pele mais bem cheirosa, e abandonam as outras gretas mais trabalhosas e fedorentas, mas depois podem-se lixar quando aparecem outros a querer prender quem foge da greta húmida e se afeiçoa ao rabo do paquiderme.
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