Da Terrena Perfeição
( Título copiado, e texto “inspirado”, noutro do modus vivendi de hoje)
Fui acordado com um sonho a meio, e brindado com esta manhã de chuva e quase sem cheiro,
e eu que gostava tanto de ter saído, apanho com três aparelhagens misturando ruído,
quase algebricamente somando a música dos “Black eyed peas”, da ”Pequena Sereia”, e doutra qualquer assim bem foleira,
que nem deu para reconhecer, mas também só lá a pus para os aborrecer,
e o raio do Tejo que daqui vejo não dava para colorir nem um presépio que fosse , e até agora só bebi um horrível xarope para a tosse,
que nem ajuda a poesia a deslizar melhor, porque a cabeça não dá para tanto, é frágil como a pagela dum santo,
mas as mãos mágicas que vejo são as dos meus filhos, quase se esganando à porrada como as tais nuvens numa trovoada,
e tudo também acompanhado com algum verbo, talvez pouco rimado mas não menos engraçado.
E agora vejo, fumo...fumo...só se for da minha mulher que está a chegar e então eu tenho de desligar.
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