Dia de “tripa” gloriosa
Saudoso da sua brilhante metáfora do país de tanga, DBarroso deslocou-se ao balneário do FCPorto para ver como era a tanga campeã. Ainda no rescaldo do entusiasmo gesticulante do congresso, DBarroso irrompeu pelo reino do poliban prometendo que o feito tripeiro não se esgotaria em si, e que iria servir de exemplo a todas as tangas que no fundo somos nós, e que nos arrastamos neste balneário mal canalizado, mas bem arejado e à beira mar plantado. A tanga acaba por ser vítima dum injusto ostracismo, face à sua absoluta falta de equilíbrio estético, no entanto, uma tanga campeã não só apresenta um justificado papel sustentador duma masculinidade que sem ela baloiçaria inoportunamente, como poderá servir para acolher umas tais de retomas, que nesta fase parecem estar entaladas nas partes baixas da economia. A tanga campeã será a que nos libertará da nossa desprezada periferia, nos devolverá a força interior, e nos recolocará no centro de gravidade deste novo corpo místico que é a Europa alargada a leste. DBarroso com a sua visão de estadista, não perdeu tempo, e recolheu no duche as tangas campeãs que agora servirão de pano ao estandarte da nova Lusitânia. Somos o país da tanga campeã. Desfraldaremos ao vento a nossa vitória, seremos o elástico da grande tanga europeia e sustentaremos a sua honra perdida. «Agora não deixarei mais ninguém “pendurado”», foi a frase de DBarroso exibindo como troféu a trouxa com as tangas campeãs. Finalmente o nosso estado de indigência e “quase-em-pelota metafórica” foi resgatado. Obrigado dragões, por nos terem devolvido a confiança numa tanga vitoriosa, envolvida numa tripa gloriosa.
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La vie au Tanga
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