Silogismos do real
Primeiro grupo avulso de premissas:
1º Um presidente da república tem de vir dizer que não confunde velhas amizades com as suas responsabilidades. Não afirmou quais são as suas responsabilidades
2º A provedora da instituição do estado que é guardiã de crianças desprotegidas, tem de ser posta no lugar – e bem – por um advogado que defende um pedófilo assumido
3º O procurador-geral da república e o bastonário da ordem dos advogados jogam à bisca lambida com cartas abertas sobre o amor à verdade (porque a justiça não pode ser amada)
4º Os jornalistas queixam-se de que querem transformá-los nos bodes expiatórios das crises do regime (actualmente são apenas bodes marradores)
5º Certo juiz terá dito a um criminoso homicida que “você não devia existir”. Não se sabe a opinião do criminoso.
6º Um deputado em exercício é arguido de um processo de pedofilia. Mas não tem multas de trânsito por pagar.
Segundo grupo de premissas a granel:
Presidir, prover, procurar, bastonar, informar, ajuizar e parlamentar são os suportes essenciais dum tal de regime democrático, sufragista e representativo.
Preparação de conclusão:
Quando os suportes estão neste estado tão baixo, o tampo da mesa acabará por ficar muito rente ao chão. O pessoal para se servir vai ter que se agachar muito, senão mesmo ajoelhar-se.
Conclusão definitiva:
Face ao exposto, o cidadão comum, já que está nessa posição incómoda e arreliadora para as artroses, deve aproveitar mesmo é para rezar e solicitar ao criador que abra mão das graças que tem estado a conceder – aparentemente – de forma um pouco envergonhada.
Entretanto...Estaline podes vir andando, e traz a madre Teresa para o que der e vier.
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