Palavras trá-las o vento
William Blake teve, nestes dois poemas famosos, várias traduções.
A palavra e a poesia felizmente não carecem de demonstração.

To see a World in a grain of sand
And a Heaven in a Wild Flower
Hold Infinity in the palm of your hand
And Eternity in an hour

( Jorge de Sena - Asa)
Num grão de areia o mundo inteiro ver
E numa flor do campo o firmamento –
Todo o infinito em tua mão conter
E ter Eternidade num momento.

( António Simões – Campo das Letras )
Dum Mundo num grão de Areia ter a visão
E o Céu numa Flor Silvestre ver agora,
Conter o Infinito na palma da mão
E sentir a Eternidade numa hora

(Cecília Rego Pinheiro (?) - Rosa do Mundo- Assírio & Alvim )
Ver num grão de areia um mundo
Numa flor um céu profundo;
ter na mão a infinidade
num minuto a eternidade
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Tyger! Tyger! Burning bright
In the forests of the night.
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful symmetry

( António Simões – Campo das Letras )
Tigre! Tigre! ardendo aceso
De noite no bosque negro
Que mão, que olhar moldaria
Tão temível simetria.

( Jorge de Sena - Asa)
Tigre, Tigre, ardendo aceso,
No bosque da noite preso,
Que olhos, que mãos infalíveis
Teus traços criaram terríveis

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