Não sendo possível - por falta de verba - a revolução
permanente, Tsipras tem de se ir contentando com o baile permanente. Não
havendo marujos amotinados de Kronstadt o que há mais à mão são os pensionistas
da Syntagma. Não havendo comboios à prova de bala opta-se por multibancos
blindados, não havendo exércitos brancos restam os burocratas uniformizados de credores.
Não havendo sovietes restam os referendos. Não havendo Brest-Litosvsk, Bruxelas
terá de servir. Vamos ver quem faz de metáfora de Ramón Marcader
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