Os conceitos que entram timidamente na composição mas afinal
podem fazer toda a diferença no enredo, vistos pelo novo dicionário não
ilustrado
Pragmatismo – o que vale no amor é apenas o lugar de
intersecção entre o possível e o possível
Realismo – o que vale no amor é a parte em que nada se sente
mas tudo se vê
Calculismo – o que vale no amor é a parte do possível que
nunca será impossível
Disponibilidade – é a parte do amor que os pragmáticos evitam
Oportunismo – parte do amor que funciona como ‘afecto
curricular’
Securitismo – o que vale no amor é ele poder funcionar como
reserva de segurança emocional
Decorativismo – o que vale no amor é ele poder servir de embrulho
de fantasia a sentimentos mais banais
Ecologismo – o que vale no amor é apenas a capacidade de
limpar passados incómodos
Betumismo – o valor do amor é a sua competência para tapar
buracos ou falhas nas paredes mestras
Pladurismo – o que vale no amor é ele puder servir de parede
falsa entre vidas paralelas.
Suspensismo – componente do amor que permite deixar tudo em
suspenso
Monetarismo - o amor apenas vale a pena quando conveniência e necessidade são as duas faces da mesma moeda
Bromazepamialismo - valência do amor em criar relaxamento sem dependência.
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