Tsunicómio IV - Alvaladoscopia


Enfiaram um tubo pelo rabo do sporting adentro e foram encontrar uma espécie de pandilha doutro mou, dum memorandum of unconsciousness; mas nem tudo é o que parece. A parede estava bem lubrificada, todavia contraía-se por tudo e por nada. O ecrã mostrava movimentos espasmódicos por dá cá aquela palha, uns divertículos faziam de pombinho e outros de gralha, enquanto alguns procuravam um treinador que os salvasse outros procuravam um árbitro que não os tramasse, em ambos os casos evitando a cólica e aproveitando o flato para energia eólica. Tratava-se dum exame de urgência não houve tempo de esvaziar bem a tripa oleosa e ainda para lá havia restos de pentelhices misturadas com a mucosa. Foi avaliada a situação e o diagnóstico dito um em formato solene, que lá se instalara uma marosca perene. Seriam Lampiões? Sócrates? Um perdido par de colhões? Algum benefício fiscal desgarrado? Ou restos dum penalty mal assinalado? Uma virgula mal colocada num decreto? Uma maioria anulada por um veto? Retirou-se um bocado para análise. Com a bosta bem posta na lamela, ninguém dava por ela. Pediu-se paciência, circunspecção, coalescência e a uma puta armada em menina pediu-se cuidado com a verrina. As células acabaram por dar de si, e mesmo com um aspecto palúrdio houve quem dissesse que só servia um treinador que custasse um balúrdio. Foram a sortes, e como não havia treinadores incluídos no Plano Nacional de Leitura, optaram por contratar um tsu, um treinador saído do olho do cú.

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