Um dos mais radiosos e eloquentes sinais da nossa oficial decadência é que noutro dia a mena mónica deu uma entrevista pós-menopausica ao jornal de negócios e já ninguém ligou nenhuma. Mena Mónica foi-se transformando numa espécie de medina carreira da misandria e longe vão os tempos em que as suas alarvidades de largo espectro entusiasmavam ou irritavam hordas de desocupados. No entanto, há sempre uma réstia de compulsão interior que nos (me, vá) leva a ler merdas do calibre de «as mulheres também gostam de seduzir os homens mas não o fazem duma forma tão (...) pateta.», quando podia perfeitamente ter ocupado o tempo a comer um coelho na brasa duma tasca aqui pertinho, mesmo que não se vislumbrem gajas em condições num raio de 5 kilómetros, tirando uma que há atrasado vi num semáforo a comer um calipo e que vestia um filha-da-puta-dum-vestido justinho em tons que me lembravam a madre teresa de calcutá mas sem as partes madre nem calcutá.
Dar audiência a mena mónica hoje significa que se aguardam frases como «nunca estive num conselho de administração mas imagino que falem como nas casas de banho de homens» para tentar explicar o estado obsceno do mundo, o que também, diga-se de passagem, não difere muito em qualidade de outras explicações mais sofisticadas que incluem desde a ganância da espécie em geral às famosas dívidas e dúvidas soberanas em particular.
Mena Mónica representa desde há uns anos uma pièce de resistence do valha-me deus com saias, tudo fazendo para que qualquer mulher que se preze aspire a ser violada por marcianos coxos ou inclusive carpinteiros vindos de Urano ou Filatelistas de Saturno. Terráqueos a evitar em absoluto, nem sequer para um chazinho mixuruca, pois fazem desabar sobre a mulher a sua vertigem para o poder e o domínio, (excepto com mena mónica que só copulou em regime de vantagens comparativas) principalmente os mais feios (mêninha não foi totalmente clara em relação aos porcos e aos maus)
Mena Mónica deveria assim ser preservada, julgo não ser ainda necessário investir no formol, e face a isto: «os homens têm a sorte de a parte estética e da indumentária ser secundária. A mulher ainda é vista como uma boneca de luxo. (...) gosto imenso da cor de cabelo da Assunção Esteves» poderia, com proveito de todos, designadamente da maravilhosa zona saloia, ser-lhe atribuída a cátedra Vidal Eçasson vitalícia no politécnico da Malveira.
4 comentários:
Tony, mon cher ami, ceci n'est pas un poème... C'est plutôt un roman d'époque ;)
coitada da senhora!
Melhor que menamónica, essa espécie de medina carreira da misandria, só mesmo a cátedra Vidal Eçasson. Lindo, aj. Estamos, gata incluída, de rastos.
efeitos colossais, só pode :)
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