acordar com o pê de fora

Os portugueses têm uma relação umbilical com o problema recente no Egito que me parece óbvia e que ninguém (mon dieu) dá a devida nem a indevida saliência: com a reforma ornitografica o dito perdeu o 'p'. Fosgasse e ninguém vê isto? É evidente que sem o pê, o Egipto não é a mesma coisa. Ao menos que o pê tivesse ficado guardado nas Pirâmides que já têm um e que de certeza não se incomodariam de ter outro, ou então ao colinho da Esfinge a fazer de enfeite, mas não, deram-lhe o corte de fininho e ficaram a assobiar para o lado, a falar do carlos castro e do jorge lacão. Pensam o quê, que o pessoal lá do crescente fértil não se ia revoltar com isso? Quer dizer, pensavam que os egípcios iam continuar assim na vidinha deles, mubaraque para aqui, mubaraque para ali, assistindo impávidos e serenos aos tugas a aliviarem-se do seu, deles, pê!? Uma civilização que deu amenófis e ramsés, domesticaram os gatos e sabe-se lá se até os douradinhos da iglo não foram os gajos que inventaram? Os egípcios sabem muito bem que agora passariam a ser o alvo predilecto dos trocadilhos, egitar antes de usar, egito ergo sum, ou mesmo, já nos limites, deixa-me dar-te um egito nessas bochechas. Qualquer dia admirem-se de ainda haver problemas na Ictália.

4 comentários:

Anónimo disse...

brilhante

Anónimo disse...

Fun(tástico)!

C.

io disse...

ahahah [Ui, na Ictália também era bom. Um Rubby qualquer coisa a ir de vela.]

aj disse...

io, agora escreve-se Rube, então! :)