Hoje o dicionário não ilustrado volta à casa de partida com uma breve alusão às mitologias caseiras de passagem de década (entradas 1330 a 1337):
Cristiano Ronaldo - todas as estrelas passam pelo seu momento cueca, e é assim que Ronaldo entra na década, revelando que a tanga aparecerá sempre quando o país precise dela. Não tendo as mamas da Floribela apresentado pergaminhos suficientes para elevar o gene nacional ao grande altar etnográfico, a peitaça e o rabo de Ronaldo revelam-se os activos de refúgio para o imaginário nacional.
Sócrates - mito absolutamente polissémico, desde pinóquio até turbo-engenheiro, passando por desenhador de marquises - sem esquecer a votação para um dos homens mais bem vestidos all over the world. Portugal soube construir a figura ímpar do impossível-possível, ou melhor, do batermos no fundo fazendo-nos pensar que era o tecto.
Gatos fedorentos - depois do Solnado enterrado e do Herman oxigenado, o espaço arlequínico foi ocupado agora pelos novos bobos do regime (Manuel Pinho desistiu a meio da faena). O fedor ganhou um lugar de honra ao lado dos outros 3 f's para distrair o povo.
Retorno absoluto - cansada da falência do eterno retorno, a classe finansófica nacional inventou o 'retorno absoluto', mais uma vez lembrando a verdade bíblica: és pó e pó hás de tornar, e deixando a poupança nacional entregue aos lipoaspiradores.
Magalhães - depois de devidamente enlatada e globalizada a sardinha demos um salto, queimámos a etapa intermédia da revolução do sobreiro e do enchido e avançámos directamente para a fusão entre a microsoft e a playmobil, demonstrando que Portugal não precisa de barbies para conquistar o mundo.
'Aqui del gay ' - quase tudo está escrito: / já foi o primo esquisito, / será sempre o paneleiro, / só lhe falta um santo padroeiro.
Padre Tolentino - com o afastamento do padre Borga e do frei Melícias, a lacuna foi preenchida com a descoberta da nova estrela da fé-poema. Desde a padeira de Aljubarrota que ninguém nos fazia ver que por detrás duma doutrina de papo-seco está sempre uma fé de croissant.
Nossa Senhora de Fátima - após inúmeras tentativas para descobrir uma mulher que Portugal pudesse oferecer ao mundo como um novo cabo da boa esperança, falhadas então as hipóteses com merche romero, manuel goucha e soraia chaves, o nosso valor feminino mais seguro (isto vai ficar com um ar um pouco blasfemóide...) continua a ser a Senhora que apareceu na Cova de Iria. (Sai meio litro de água benta para limpar isto)
Cristiano Ronaldo - todas as estrelas passam pelo seu momento cueca, e é assim que Ronaldo entra na década, revelando que a tanga aparecerá sempre quando o país precise dela. Não tendo as mamas da Floribela apresentado pergaminhos suficientes para elevar o gene nacional ao grande altar etnográfico, a peitaça e o rabo de Ronaldo revelam-se os activos de refúgio para o imaginário nacional.
Sócrates - mito absolutamente polissémico, desde pinóquio até turbo-engenheiro, passando por desenhador de marquises - sem esquecer a votação para um dos homens mais bem vestidos all over the world. Portugal soube construir a figura ímpar do impossível-possível, ou melhor, do batermos no fundo fazendo-nos pensar que era o tecto.
Gatos fedorentos - depois do Solnado enterrado e do Herman oxigenado, o espaço arlequínico foi ocupado agora pelos novos bobos do regime (Manuel Pinho desistiu a meio da faena). O fedor ganhou um lugar de honra ao lado dos outros 3 f's para distrair o povo.
Retorno absoluto - cansada da falência do eterno retorno, a classe finansófica nacional inventou o 'retorno absoluto', mais uma vez lembrando a verdade bíblica: és pó e pó hás de tornar, e deixando a poupança nacional entregue aos lipoaspiradores.
Magalhães - depois de devidamente enlatada e globalizada a sardinha demos um salto, queimámos a etapa intermédia da revolução do sobreiro e do enchido e avançámos directamente para a fusão entre a microsoft e a playmobil, demonstrando que Portugal não precisa de barbies para conquistar o mundo.
'Aqui del gay ' - quase tudo está escrito: / já foi o primo esquisito, / será sempre o paneleiro, / só lhe falta um santo padroeiro.
Padre Tolentino - com o afastamento do padre Borga e do frei Melícias, a lacuna foi preenchida com a descoberta da nova estrela da fé-poema. Desde a padeira de Aljubarrota que ninguém nos fazia ver que por detrás duma doutrina de papo-seco está sempre uma fé de croissant.
Nossa Senhora de Fátima - após inúmeras tentativas para descobrir uma mulher que Portugal pudesse oferecer ao mundo como um novo cabo da boa esperança, falhadas então as hipóteses com merche romero, manuel goucha e soraia chaves, o nosso valor feminino mais seguro (isto vai ficar com um ar um pouco blasfemóide...) continua a ser a Senhora que apareceu na Cova de Iria. (Sai meio litro de água benta para limpar isto)
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