Irmãozinhos nunca afrouxem nas orações a S. Ponzi, e sempre que carregardes o fardo da pirâmide escolhei mulas robustas. Se confiarem em vós, aceitai essa confiança com humildade, mas evitai ao máximo assinar recibos com notários por perto. Fugi do capital garantido e quando vos assinalarem a ganância respondei com a caridade. Quando tiverdes a tentação do estruturado, resguardai o vosso coração na magnanimidade da dívida pública. Sede sempre cautelosos com os colaterais e precavidos com os comissionistas. Poupei na intermediação para poderdes investir no conhecimento. Segurai, ressegurai e voltai a segurar. Lembrai-vos que por detrás dum leverage pode estar um abismo, tal como por detrás do bem-estar pode revelar-se o consumismo. Se vos podeis contentar com uma gelatina nunca arrisqueis num molotof. Sempre que um dos vossos irmãos cometer um excesso, rezai primeiro pela sua alma, mas depois vendei rápido tudo o que tendes, comprai alfaias e paramentos e regressai à vossa cela por uns tempos.
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