Irmãos, Queridos Irmãos, antes de tudo dai sempre as mãos uns aos outros. Sejais vós toscos ou doutos, firmes ou frouxos. Para nós, nem basta ser, nem basta parecer, fundamentalmente, é preciso estar. Estar com quem nos compreende, no fundo, com aqueles de quem a nossa vida depende: a força da vara vem de quem a segura, lembrai-vos que antes a posse que um amor de pouca dura. Mostrai-vos sempre agradecidos, sede discretos, e, se fordes feridos, lambei a ferida, a dor, mesmo que seja sofrida, de toda e qualquer maneira, será sempre passageira. Mesmo que a vida vos curve, que a ambição nunca vos turve, mas lembrai-vos, lembrai-vos sempre, que nunca será em vão, antes uns bancos salteados na mão do que um grande molho de brócolos. E, se não fostes dotados de visão, algum dos irmãos vos oferecerá uns binóculos. Esquecei a ribalta, evitai o abismo do foco, mas quando a fama vos fizer falta, juntai os trapinhos e avisai a malta.
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