Irmãos, a vossa memória é um tesouro, não a molesteis. Se estiverdes a sós com algum dos vossos irmãos reguladores, gravai, gravai sempre, para que os pecados do desvanecimento ou do escrúpulo não assolem a vossa alma. Nunca negligencieis as boas influências, mas sabei esquecê-las com critério. Reconhecei apenas quem merecer ser reconhecido, lembrai apenas o que mereça ser lembrado. Sede cuidadosos, mas nunca deixeis na memória algo que a possa abrasar; limpai-a, encerai-a com esmero, e, se tiverdes ocasião, dai-lhe inclusivamente brilho. Que recordar seja para vós um prazer e esquecer uma redenção. O passado, na dúvida, é algo que nunca se passou. Se podeis ser ingénuo e inocente não arrisqueis em parecer competente. Se quereis vender a alma nos saldos, nunca fiqueis com a memória em armazém.
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