O inconsciente é um dos melhores exemplos da famosa faca de dois gumes. Um dos lados serve para barrar o compacto amanteigado da existência, fornecendo-nos uma camada gelatinosa de ilusões, o outro fatia-nos o lombo estóico em finos e delicados carpaccios de resignação. Em qualquer dos casos deve enxaguar-se bem depois de usar e guardar sempre com a ponta obsessiva virada para baixo.
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