Penso que devia tornar isto um pouco mais intimista. Doseava o renhaunhau com o cuchicuchi sem esquecer o ronron e apresentava um íntimo que, acreditem, seria uma categoria. Pena ter descoberto há uns tempos que não tenho íntimo de jeito. Foi um momento doloroso, pois estava a escrever um poema que me tinha sido inspirado pela ida da minha vizinha de baixo em combinação à conduta do lixo, e eis quando, de repente, se pedia um daqueles apertos de peito que só estão ao alcance de seres com verdadeira nobreza íntima, (ou de hipertensos de alto gabarito em busca de comprimido debaixo da língua) mas o mais que consegui foi o aspergir dum espirro; e dos fraquitos. Descubro assim que o meu órgão mais íntimo são mesmo as fossas nasais, o que obviamente me impede de aqui parir documentação de decente valor sentimental. Face a esta fragilidade romântica e à compulsão para a parvoíce como elemento estruturante, perdeu-se inclusive um patrocínio do Trifene que muito poderia ter ajudado a compor a prestação decente deste espaço. Votado a este free lancerismo sem verbas fixas, o temor religioso a um Deus que não é parvo, e o asco político a reformadores sem lirismo, tornaram-se os grandes motores da presente escrita verborreica, deste paleio fútil qual bandarilheiro coxo a fazer salamaleques com um pano de cozinha. Pobres dos que não têm uma intimidade para expor à ventania.
7 comentários:
meu, já deixei a receita na tua caixa de correio. avia isso quanto antes
F.M.
... and if you want another kind of blog / i'll wear a mask for you
:)
pobrezito, snif, snif
ao menos tem um peito empenujado?
A penugem foi toda para as asas :)
isso era se fosse águia. :)
é uma nova espécie de lagartos :)
Oh... e depois disto ó pra mim já práqui a pensar no aj como uma versão doméstica do deus criador Quetzalcoatl ;)
CS
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