Aquecimento para os manjericos

Olho em volta. (…) / Só para mim as ânsias se diluem / e não possuo mesmo quando enlaço.(…) Toda sem véus (…)/ sob o meu corpo (…) transbordada, / nem mesmo assim (…) eu a teria. (…) Falta-me egoísmo pra ascender ao céu, / falta-me unção pra me afundar no lodo. (…) Serei um emigrado doutro mundo /que nem na dor posso encontrar-me?

Prosaclite com corruptela do poema ‘Como eu não possuo’ de Mário de Sá Carneiro

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