Este blog ‘enquanto narrativa mobilizadora da experiência orgástica de matriz masturbatória’ ®
O grande chefe Verga Aprumada tinha visto ao de longe, no ondular da pradaria, a princesa Entrefolho Leve. Entre o fogacho duma silhueta e o suave odor a bosta de bisonte, Verga Aprumada sentiu imediatamente percorrer-lhe a medula uma corrente eléctrica de voltagem indefinida mas propiciadora de coreografias iconográficas ® com o regime trifásico em pontas. Entrefolho Leve pressentiu que estava a ser observada, possuía aquele dom, tão feminino quanto burocrático, de adivinhar segundas e terceiras intenções até no sentido do vento, e construiu a pose desentendida que apenas está ao alcance de agentes secretos e de caixas de supermercado. Verga Aprumada em pouco tempo perdeu a noção de onde estava o arco, mas, em contrapartida, sentia flechas a saírem-lhe por todo o lado e, não fora um arbusto aí cirurgicamente colocado quando john wayne fez uma mijinha apócrifa na rodagem do ‘rio bravo’, não lograria camuflar um súbito congestionamento de fluxos avulsos de autocomprazimento ® na zona pélvica, e teria deixado exposta toda a sua narcísica e percursora intimidade primordial ®. Entrefolho Leve, ciente da sua inspiradora bioquímica recreativa, espaldou o dorso sobre duas nuvens de neblina e uma de pó e esfumou-se que nem uma abóbora sublimada num batido de fadas.
[bruno, meu, em vez de andares aí em trocas de postezinhos com chavalitas armadas em virgínias woolfes, punhas o olho nestas maravilhosas citações tuas que eu ando a escrever há uma carrada de dias e que tu não ligas um caralho; ok?]
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