O pais é demasiada camioneta para a areia que vai na cabeça destes gajos
Sócrates tinha decidido receber pinho e lino em privado. Apenas o seu confessor - Freitas do Amaral, como sabemos - estaria presente. Pediu que o tratassem somente por eminência e para não perderem tempo em detalhes. Haveria que combinar rapidamente as gaffes até às férias, mas estava fora de questão não apertar a mão a Carmona, inclusivamente eram bem vindos - e inclusivamente benvindos - abraços, e inclusivamente ao zé, mas que não era ele, ao outro, o que inclusivamente faz falta; para animar a malta, claro.
Estariam proibidas gaffes com os incêndios, o Costa, antónio, tinha deixado isso bem claro quando condescendeu em ir para chefe dos calceteiros, também não seriam mais apreciadas as que se relacionassem com diplomas e caixas de bancos, porque o armando vara estava à beira duma depressão, e deveria poupar-se a mizé nogueira pinto porque nunca se sabe o dia de amanhã. Pinho propôs que mário lino fizesse um lifting porque corria nos bastidores dos gabinetes que ele era o 2º homem mais feio de portugal depois dum tal de wallenstein, mas lino ripostou que os homens querem-se feios, para bonitos já bastava o joão baião e aquela mulher a dias da DREN. Nesse momento Freitas interveio dizendo solenemente que a escolha da gaffe é uma prerrogativa do mestre. Mas os assessores e outros clones do mestre tinham-lhe sempre dito para só falar em caso de necessidade. Aliás Pinho até chegou a sugerir que ele se mudasse para o Palácios das ditas. Lino ripostou sugerindo que o cérebro de Pinho fosse considerado uma das sete maravilhas de Portugal, mas Freitas avisou logo que ele nesse assunto estava em conflito de interesses. Sócrates aí viu-se na necessidade de intervir: ele estava acima de quaisquer interesses: uma lei, um rei, uma fé; sentia-se um novo Richelieu mas sem Maria de Médicis a chatear-lhe a peúga. E assim teve uma iluminação repentina: já não precisava mais da gaffe alheia. Bastava-lhe o tal deserto à volta. Em terra de beduínos quem tem unhas é escorpião.
Sócrates tinha decidido receber pinho e lino em privado. Apenas o seu confessor - Freitas do Amaral, como sabemos - estaria presente. Pediu que o tratassem somente por eminência e para não perderem tempo em detalhes. Haveria que combinar rapidamente as gaffes até às férias, mas estava fora de questão não apertar a mão a Carmona, inclusivamente eram bem vindos - e inclusivamente benvindos - abraços, e inclusivamente ao zé, mas que não era ele, ao outro, o que inclusivamente faz falta; para animar a malta, claro.
Estariam proibidas gaffes com os incêndios, o Costa, antónio, tinha deixado isso bem claro quando condescendeu em ir para chefe dos calceteiros, também não seriam mais apreciadas as que se relacionassem com diplomas e caixas de bancos, porque o armando vara estava à beira duma depressão, e deveria poupar-se a mizé nogueira pinto porque nunca se sabe o dia de amanhã. Pinho propôs que mário lino fizesse um lifting porque corria nos bastidores dos gabinetes que ele era o 2º homem mais feio de portugal depois dum tal de wallenstein, mas lino ripostou que os homens querem-se feios, para bonitos já bastava o joão baião e aquela mulher a dias da DREN. Nesse momento Freitas interveio dizendo solenemente que a escolha da gaffe é uma prerrogativa do mestre. Mas os assessores e outros clones do mestre tinham-lhe sempre dito para só falar em caso de necessidade. Aliás Pinho até chegou a sugerir que ele se mudasse para o Palácios das ditas. Lino ripostou sugerindo que o cérebro de Pinho fosse considerado uma das sete maravilhas de Portugal, mas Freitas avisou logo que ele nesse assunto estava em conflito de interesses. Sócrates aí viu-se na necessidade de intervir: ele estava acima de quaisquer interesses: uma lei, um rei, uma fé; sentia-se um novo Richelieu mas sem Maria de Médicis a chatear-lhe a peúga. E assim teve uma iluminação repentina: já não precisava mais da gaffe alheia. Bastava-lhe o tal deserto à volta. Em terra de beduínos quem tem unhas é escorpião.
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