Brandy para agnósticos
Estou quase a ficar um fã daquele rapaz que escreve no ‘a vida breve’. Neste momento sinto-me praticamente aristocrata e, obviamente, restrito, no entanto, como dizem – mais ou menos – os ‘Smiths’ numa música do ‘the queen is dead’ – a preguiça para me levantar daqui e confirmar é fortíssima – i’m a so good looking guy que é um espanto estar aqui quase a adormecer alone, a roçar a circunspecção e a apetecer-me rezar um tercinho pelas almas desencaminhadas pelo combativo descodificador de taras e vasilhames religiosos LMJ. Aquela tal de instituição fundada pelo tipo que aparece nos filmes do Mel Gibson a verter glóbulos por tudo que é sítio, neste momento parece estar numa encruzilhada: ou monta uma quermesse de t’shirts de contrafacção na Costa do Marfim , ou vai vender brasões de parafina para Vila Viçosa. O centrão sociológico, segundo seu jorge, não quer liofilizar, aposta tudo no desinteresse religioso, nos low cost e no supermercado do corte inglês, e os templos deverão a curto prazo ser destinados a repartições de finanças ou a casas de asneira assistida para agnósticos anónimos.
Vou apenas usar um piqueno parágrafo para discordar desta visão que faz parecer o apocalipse uma mera franchise do toys R us. Quem tem para com a existência de Deus a mesma atitude que Newton tinha para com os nove vírgula oito metros por segundo ao quadrado antes de lhe cair a maçã na carola, e só acredita na força da gravidade quando assistir a um fellacio em queda livre, dificilmente captará que a presença de Deus na vida das pessoas não é um fenómeno social, tal como a queima do leite creme não o transforma numa joana d’arc, ou seja: ‘o povo’ e o ‘século’ não são de facto o caminho da Igreja. O caminho da Igreja são as almas dos homens e a sua ligação com um Ente estranho, embirrante e pirrónico que é Deus. A fé é de facto um caminho misterioso, e pessoal, e íntimo, mas só a parolice camuflada de ironia a pode confundir com fascínio ou com manipulação, apesar de estas serem condimentos de todos os crentes, claro, tal como um Sócrates precisa dum Pinho, um católico à rasca precisa dum va de retro, e um bêbedo precisa dum licor beirão se a única outra opção for uma cerveja fanada. Pronto está a chegar o resto do pessoal a casa, vou socializar e secularizar, mas terei todo o cuidado para não apresentar tiques coloniais porque as condessas são todas morenaças.
Estou quase a ficar um fã daquele rapaz que escreve no ‘a vida breve’. Neste momento sinto-me praticamente aristocrata e, obviamente, restrito, no entanto, como dizem – mais ou menos – os ‘Smiths’ numa música do ‘the queen is dead’ – a preguiça para me levantar daqui e confirmar é fortíssima – i’m a so good looking guy que é um espanto estar aqui quase a adormecer alone, a roçar a circunspecção e a apetecer-me rezar um tercinho pelas almas desencaminhadas pelo combativo descodificador de taras e vasilhames religiosos LMJ. Aquela tal de instituição fundada pelo tipo que aparece nos filmes do Mel Gibson a verter glóbulos por tudo que é sítio, neste momento parece estar numa encruzilhada: ou monta uma quermesse de t’shirts de contrafacção na Costa do Marfim , ou vai vender brasões de parafina para Vila Viçosa. O centrão sociológico, segundo seu jorge, não quer liofilizar, aposta tudo no desinteresse religioso, nos low cost e no supermercado do corte inglês, e os templos deverão a curto prazo ser destinados a repartições de finanças ou a casas de asneira assistida para agnósticos anónimos.
Vou apenas usar um piqueno parágrafo para discordar desta visão que faz parecer o apocalipse uma mera franchise do toys R us. Quem tem para com a existência de Deus a mesma atitude que Newton tinha para com os nove vírgula oito metros por segundo ao quadrado antes de lhe cair a maçã na carola, e só acredita na força da gravidade quando assistir a um fellacio em queda livre, dificilmente captará que a presença de Deus na vida das pessoas não é um fenómeno social, tal como a queima do leite creme não o transforma numa joana d’arc, ou seja: ‘o povo’ e o ‘século’ não são de facto o caminho da Igreja. O caminho da Igreja são as almas dos homens e a sua ligação com um Ente estranho, embirrante e pirrónico que é Deus. A fé é de facto um caminho misterioso, e pessoal, e íntimo, mas só a parolice camuflada de ironia a pode confundir com fascínio ou com manipulação, apesar de estas serem condimentos de todos os crentes, claro, tal como um Sócrates precisa dum Pinho, um católico à rasca precisa dum va de retro, e um bêbedo precisa dum licor beirão se a única outra opção for uma cerveja fanada. Pronto está a chegar o resto do pessoal a casa, vou socializar e secularizar, mas terei todo o cuidado para não apresentar tiques coloniais porque as condessas são todas morenaças.
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