É de facto uma pena
É péssimo ter uma ideia que achamos gira, engraçada até, buliçosa, reboliçosa mesmo, para os neurónios, inclusivé, e estar a dar-nos um sono de caixão à cova, aquele apelo de almofada ao qual qualquer humano com as hormonas no sítio é incapaz de resistir, a chamada vertigem de leito, o verdadeiro apelo da horizontalidade. Ainda começamos a tentar espremê-la – não confundir com espermê-la - e é quase como que se o teorema de fermat se transformasse num pitágoras requentado. É uma pena um homem não lhe apetecer ter ideias profundas e bem articuladas - sim dessas, como antigamente - a partir da hora em que as crianças já estão a dormir – e então quando se viciaram a adormecer treinado rimas, ainda piora - é o drama do pai responsável (mesmo fora do modelo monoparental), o drama do chefe de família (modelo patriarcal, mitigado), o drama do cabeça de casal (dentro do modelo de comunhão de adquiridos) , enfim, basicamente, é o drama dum gajo que lá tem as suas coisinhas. E isto leva-me à tal ideia. Sócrates, que já tinha passado o período de reflexão, e extravasado em muito as 10 semanas, agora queria remodelar, mas estava com pena. Já se tinha afeiçoado à gaffes do nosso M. Pinho (é pá agora começou a Quadratura do Círculo… concorrência muito forte às gaffes do Pinho…), sabia que o povo também já contava com elas, chegou a temer que ele se chegasse a pronunciar a favor do ‘sim’ mas esse susto acabou por passar - o Público até tinha feito agora um investimento grande de imagem e era inglório tirar-lhe o pãozinho da boca - enfim, Pinho era um activo da sua governação- ali a meio caminho entre Braga de Macedo e Carlos Borrego (fazendo Macário Correia parecer um autêntico Churchill de Tavira) - em inglês asset, inclusivé, eu avisei que o sono dá estes esgares de humor forçado e decadente, e o Pacheco Pereira está a fazer aquele efeito com os dedinhos tipo fecho éclair, irresistível, se bem que os dois polegares espetados em arco a fazer de corninhos já não conseguem o mesmo efeito, bem voltemos a Sócrates, não, volto outra vez à QdC, é pá o Jorge Coelho disse que: ‘fez-se história em Portugal’ e a Êropa… – é feio brincar com as formas de falar dos outros meninos,eu sei, farto-me de dizer isso ao meu filho… – agora já não acha que ‘somos umas aves raras’. Eu por acaso até gostava de ser ave rara. Uma catatua, por exemplo; tanto mais que um pensamento obtuso ao quadrado, se obtém com a soma dos quadrados de duas catatuas, - o pitágoras havia de aparecer, eu avisei - e não há nada como um pensamento obtuso para adormecer com os anjos. Aliás, eu agora até vou pensar em como montar um negócio relacionado com os ‘períodos de reflexão’. ‘Clínica dos Arcos de Ofir - junta-te a nós e vem reflectir’. Porque, como diz o Jorge Coelho: ‘isto não é assim’, ou, como diria o nosso Guterres: 3 X 6 = 18.
É péssimo ter uma ideia que achamos gira, engraçada até, buliçosa, reboliçosa mesmo, para os neurónios, inclusivé, e estar a dar-nos um sono de caixão à cova, aquele apelo de almofada ao qual qualquer humano com as hormonas no sítio é incapaz de resistir, a chamada vertigem de leito, o verdadeiro apelo da horizontalidade. Ainda começamos a tentar espremê-la – não confundir com espermê-la - e é quase como que se o teorema de fermat se transformasse num pitágoras requentado. É uma pena um homem não lhe apetecer ter ideias profundas e bem articuladas - sim dessas, como antigamente - a partir da hora em que as crianças já estão a dormir – e então quando se viciaram a adormecer treinado rimas, ainda piora - é o drama do pai responsável (mesmo fora do modelo monoparental), o drama do chefe de família (modelo patriarcal, mitigado), o drama do cabeça de casal (dentro do modelo de comunhão de adquiridos) , enfim, basicamente, é o drama dum gajo que lá tem as suas coisinhas. E isto leva-me à tal ideia. Sócrates, que já tinha passado o período de reflexão, e extravasado em muito as 10 semanas, agora queria remodelar, mas estava com pena. Já se tinha afeiçoado à gaffes do nosso M. Pinho (é pá agora começou a Quadratura do Círculo… concorrência muito forte às gaffes do Pinho…), sabia que o povo também já contava com elas, chegou a temer que ele se chegasse a pronunciar a favor do ‘sim’ mas esse susto acabou por passar - o Público até tinha feito agora um investimento grande de imagem e era inglório tirar-lhe o pãozinho da boca - enfim, Pinho era um activo da sua governação- ali a meio caminho entre Braga de Macedo e Carlos Borrego (fazendo Macário Correia parecer um autêntico Churchill de Tavira) - em inglês asset, inclusivé, eu avisei que o sono dá estes esgares de humor forçado e decadente, e o Pacheco Pereira está a fazer aquele efeito com os dedinhos tipo fecho éclair, irresistível, se bem que os dois polegares espetados em arco a fazer de corninhos já não conseguem o mesmo efeito, bem voltemos a Sócrates, não, volto outra vez à QdC, é pá o Jorge Coelho disse que: ‘fez-se história em Portugal’ e a Êropa… – é feio brincar com as formas de falar dos outros meninos,eu sei, farto-me de dizer isso ao meu filho… – agora já não acha que ‘somos umas aves raras’. Eu por acaso até gostava de ser ave rara. Uma catatua, por exemplo; tanto mais que um pensamento obtuso ao quadrado, se obtém com a soma dos quadrados de duas catatuas, - o pitágoras havia de aparecer, eu avisei - e não há nada como um pensamento obtuso para adormecer com os anjos. Aliás, eu agora até vou pensar em como montar um negócio relacionado com os ‘períodos de reflexão’. ‘Clínica dos Arcos de Ofir - junta-te a nós e vem reflectir’. Porque, como diz o Jorge Coelho: ‘isto não é assim’, ou, como diria o nosso Guterres: 3 X 6 = 18.
Sem comentários:
Enviar um comentário