Atormentam-me os grandes problemas do nosso tempo, os realmente fracturantes; hoje o dicionário não ilustrado vem com o gesso para segurar os conceitos mais galdérios. ( entradas 1162 a 1172 )
O Negacionismo – Género literário que só se afasta do lirismo porque continua limitado por alguns tiques de causalidade. Metodologicamente apresenta vantagens em relação às tradicionais lavagens ao cérebro porque se poupa em detergente e alucinogénios.
O Brokenbackianismo – Quando as malucas saem da gaiola e caem de chofre na pradaria fica demonstrado que já nem a ganga, nem os cavalos, nem as pernas arqueadas dão a garantia de antigamente.
O Escarletejohanssonismo – Registo de estética pré-decadente, que antecipa certamente o aparecimento de novos maneirismos, por forma a reformar este renascimento das gajas labialmente carnudas, sorriso xanaxizado e curvas nabokovizadas.
O Afirmacionismo – Corrente histórico-filosófica que substancia a compatibilização perimetafísica do ‘melhor isto que nada’ com o ‘que tem que ser tem muita força’. Os defensores do ‘antes isto que sermos enrabados’ pertencem a uma dissidência homofóbica.
O nuclearismo – Técnica que se baseia em cozinhar átomos sem lhes fazer primeiro uma vinha de alhos e acaba a valorizar o café sem querer ficar refém das borras.
O goldensharismo – Técnica do regulacionismo que actua no mercado como a cartelização ou publicidade enganosa: é preciso ir primeiro alguém para o hospital com uma intoxicação para que outro alguém se lembre de pôr umas letrinhas pequeninas no rodapé. É o sonho de midas de qualquer capitalista em crise minoritária.
O crítico-literarismo – Actividade de registo circular e psicopático que apenas difere dos carroceis de miúdos porque nela coabitam os coices com as lambidelas ao rabo do cavalo da frente.
O estou-me-a-cagar-para-istismo – Método instrumental da filosofia política, em que a sociedade faz de loja de brinquedos e o indivíduo de elefante. As instituições fazem sempre de caixa registadora.
O Jornalismismo – Movimento pós-psicanalítico que valoriza a livre associação de notícia como forma de gerir a realização do desejo fora do ambiente onírico.
O Sambismo – Corrente política que defende uma democracia representativa em que todos podem saracotear o rabo, mas delegam nalguns o movimento dos pés.
O digest-ionismo – Face à realidade se nos apresentar como a comida num prato raso à cegonha, são por isso abençoados os que no-la descodificam num condensado servido nas jarras cristalinas dos lugares comuns.
O Negacionismo – Género literário que só se afasta do lirismo porque continua limitado por alguns tiques de causalidade. Metodologicamente apresenta vantagens em relação às tradicionais lavagens ao cérebro porque se poupa em detergente e alucinogénios.
O Brokenbackianismo – Quando as malucas saem da gaiola e caem de chofre na pradaria fica demonstrado que já nem a ganga, nem os cavalos, nem as pernas arqueadas dão a garantia de antigamente.
O Escarletejohanssonismo – Registo de estética pré-decadente, que antecipa certamente o aparecimento de novos maneirismos, por forma a reformar este renascimento das gajas labialmente carnudas, sorriso xanaxizado e curvas nabokovizadas.
O Afirmacionismo – Corrente histórico-filosófica que substancia a compatibilização perimetafísica do ‘melhor isto que nada’ com o ‘que tem que ser tem muita força’. Os defensores do ‘antes isto que sermos enrabados’ pertencem a uma dissidência homofóbica.
O nuclearismo – Técnica que se baseia em cozinhar átomos sem lhes fazer primeiro uma vinha de alhos e acaba a valorizar o café sem querer ficar refém das borras.
O goldensharismo – Técnica do regulacionismo que actua no mercado como a cartelização ou publicidade enganosa: é preciso ir primeiro alguém para o hospital com uma intoxicação para que outro alguém se lembre de pôr umas letrinhas pequeninas no rodapé. É o sonho de midas de qualquer capitalista em crise minoritária.
O crítico-literarismo – Actividade de registo circular e psicopático que apenas difere dos carroceis de miúdos porque nela coabitam os coices com as lambidelas ao rabo do cavalo da frente.
O estou-me-a-cagar-para-istismo – Método instrumental da filosofia política, em que a sociedade faz de loja de brinquedos e o indivíduo de elefante. As instituições fazem sempre de caixa registadora.
O Jornalismismo – Movimento pós-psicanalítico que valoriza a livre associação de notícia como forma de gerir a realização do desejo fora do ambiente onírico.
O Sambismo – Corrente política que defende uma democracia representativa em que todos podem saracotear o rabo, mas delegam nalguns o movimento dos pés.
O digest-ionismo – Face à realidade se nos apresentar como a comida num prato raso à cegonha, são por isso abençoados os que no-la descodificam num condensado servido nas jarras cristalinas dos lugares comuns.
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