Deus quis investigar melhor outra vez essa coisa do romantismo porque lhe começou a cheirar a esturro; algo poderia estar a fugir ao controlo. Ao existencialismo já tinha dado o devido correctivo quando deixou o Kierkegaard sem namorada para o resto da vida, e o Nietzsche (para além de o ter fodido com o nome) tinha-se tornado inofensivo quando caiu na esparrela e anunciou precipitadamente o Seu velório. Estes até podiam ter dado bons rapazes, se não se tivessem baralhado nos matraquilhos com a ‘angústia’ e o ‘desespero’, mas acho que têm todos um lugarzinho no céu ali na zona dos te deum com vista para a cintura industrial; o S. Tomás já se tinha abarbatado com as vistas para a cintura da Sta Teserinha, mas eu agora estou-me a afastar, acabou de me dar indicações o meu anjo da guarda que desde que eu ando a escrever neste trampanário não me larga a peúga, chiça. Retomemos o fio à meada, mas agora não é piada, foda-se rimei e não queria, e não estou a avançar nada nesta porcaria, merda rimei outra vez, isto é o cabrão do inconsciente, bem, eu inicialmente (caraças, pá) estava a falar dos românticos, vês! e agora vou ter de abreviar: Deus foi fazer uma experiência: um homem e uma mulher que não se conheciam, nem sabiam da existência um do outro, suspendeu-lhes a ligação com qualquer causalidade, fê-los filhos da nostalgia do infinito, (lerem Espinosa foi opcional) e pô-los a apaixonarem-se e a sobreporem essa paixão à necessidade de se conhecerem. E esperou. Como um cientista português moderno: a ver no que dá, sem ter problemas de orçamento. Passados uns tempos tirou a tampa: o casalinho já estava junto a contar umas anedotas, a fazer trocadilhos com o Heidegger, a comer uns ovos estrelados e uns búzios, a borrifar-se para o romance etéreo, e até já tinham passeado na red light zone e comido umas farturas à luz duns néons. Deus descansou, afinal era como ele tinha a coisa pensada, e foi ver se os tipos que actualmente ainda liam o Kirk & Nietch levavam mesmo aquilo para a brincadeira e se punham a jogar srabble com o 'dasein', ou ficavam aparvalhados e nem ‘eram- aí’ nem saíam ‘de cima’, no fundo este sim, o mais empolgante estado da natureza: o ‘oben sein’. Pronto, pronto, eu paro e vou-me deitar, chiça, é que não me larga a peúga mesmo.
L’Être et le Néon
Deus quis investigar melhor outra vez essa coisa do romantismo porque lhe começou a cheirar a esturro; algo poderia estar a fugir ao controlo. Ao existencialismo já tinha dado o devido correctivo quando deixou o Kierkegaard sem namorada para o resto da vida, e o Nietzsche (para além de o ter fodido com o nome) tinha-se tornado inofensivo quando caiu na esparrela e anunciou precipitadamente o Seu velório. Estes até podiam ter dado bons rapazes, se não se tivessem baralhado nos matraquilhos com a ‘angústia’ e o ‘desespero’, mas acho que têm todos um lugarzinho no céu ali na zona dos te deum com vista para a cintura industrial; o S. Tomás já se tinha abarbatado com as vistas para a cintura da Sta Teserinha, mas eu agora estou-me a afastar, acabou de me dar indicações o meu anjo da guarda que desde que eu ando a escrever neste trampanário não me larga a peúga, chiça. Retomemos o fio à meada, mas agora não é piada, foda-se rimei e não queria, e não estou a avançar nada nesta porcaria, merda rimei outra vez, isto é o cabrão do inconsciente, bem, eu inicialmente (caraças, pá) estava a falar dos românticos, vês! e agora vou ter de abreviar: Deus foi fazer uma experiência: um homem e uma mulher que não se conheciam, nem sabiam da existência um do outro, suspendeu-lhes a ligação com qualquer causalidade, fê-los filhos da nostalgia do infinito, (lerem Espinosa foi opcional) e pô-los a apaixonarem-se e a sobreporem essa paixão à necessidade de se conhecerem. E esperou. Como um cientista português moderno: a ver no que dá, sem ter problemas de orçamento. Passados uns tempos tirou a tampa: o casalinho já estava junto a contar umas anedotas, a fazer trocadilhos com o Heidegger, a comer uns ovos estrelados e uns búzios, a borrifar-se para o romance etéreo, e até já tinham passeado na red light zone e comido umas farturas à luz duns néons. Deus descansou, afinal era como ele tinha a coisa pensada, e foi ver se os tipos que actualmente ainda liam o Kirk & Nietch levavam mesmo aquilo para a brincadeira e se punham a jogar srabble com o 'dasein', ou ficavam aparvalhados e nem ‘eram- aí’ nem saíam ‘de cima’, no fundo este sim, o mais empolgante estado da natureza: o ‘oben sein’. Pronto, pronto, eu paro e vou-me deitar, chiça, é que não me larga a peúga mesmo.
Deus quis investigar melhor outra vez essa coisa do romantismo porque lhe começou a cheirar a esturro; algo poderia estar a fugir ao controlo. Ao existencialismo já tinha dado o devido correctivo quando deixou o Kierkegaard sem namorada para o resto da vida, e o Nietzsche (para além de o ter fodido com o nome) tinha-se tornado inofensivo quando caiu na esparrela e anunciou precipitadamente o Seu velório. Estes até podiam ter dado bons rapazes, se não se tivessem baralhado nos matraquilhos com a ‘angústia’ e o ‘desespero’, mas acho que têm todos um lugarzinho no céu ali na zona dos te deum com vista para a cintura industrial; o S. Tomás já se tinha abarbatado com as vistas para a cintura da Sta Teserinha, mas eu agora estou-me a afastar, acabou de me dar indicações o meu anjo da guarda que desde que eu ando a escrever neste trampanário não me larga a peúga, chiça. Retomemos o fio à meada, mas agora não é piada, foda-se rimei e não queria, e não estou a avançar nada nesta porcaria, merda rimei outra vez, isto é o cabrão do inconsciente, bem, eu inicialmente (caraças, pá) estava a falar dos românticos, vês! e agora vou ter de abreviar: Deus foi fazer uma experiência: um homem e uma mulher que não se conheciam, nem sabiam da existência um do outro, suspendeu-lhes a ligação com qualquer causalidade, fê-los filhos da nostalgia do infinito, (lerem Espinosa foi opcional) e pô-los a apaixonarem-se e a sobreporem essa paixão à necessidade de se conhecerem. E esperou. Como um cientista português moderno: a ver no que dá, sem ter problemas de orçamento. Passados uns tempos tirou a tampa: o casalinho já estava junto a contar umas anedotas, a fazer trocadilhos com o Heidegger, a comer uns ovos estrelados e uns búzios, a borrifar-se para o romance etéreo, e até já tinham passeado na red light zone e comido umas farturas à luz duns néons. Deus descansou, afinal era como ele tinha a coisa pensada, e foi ver se os tipos que actualmente ainda liam o Kirk & Nietch levavam mesmo aquilo para a brincadeira e se punham a jogar srabble com o 'dasein', ou ficavam aparvalhados e nem ‘eram- aí’ nem saíam ‘de cima’, no fundo este sim, o mais empolgante estado da natureza: o ‘oben sein’. Pronto, pronto, eu paro e vou-me deitar, chiça, é que não me larga a peúga mesmo.
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As Broncas de Caná
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