Afinal acabei por levar a Lux Women

Confesso que numa primeira fase foi a entrevista da Mª do Céu Guerra juntamente com o simbolismo que transporta o nome de Isabel Queiróz do Vale que me atraíram definitivamente, só que depois não resisti a parar nos anúncios dos anticelulíticos, mas olhem que até foi por mera curiosidade e por associação de ideias com o efeito casca de laranja por causa daquela merda das taxas antidumping nas fibras têxteis, lembrei-me de caminho sem especiais elucubrações que a Eva saiu escorreita ali duma costela do Adão, e pensei novamente se Deus não teria pensado primeiro na mulher em versão Kate Moss e mandado apenas o homem hermafroditicamente sozinho à experiência numa fase inicial, mas pelo sim pelo não aquela marca ‘Pepe Jeans’ fica proibida cá em casa, é certamente a serpente a atacar outra vez, no entanto se me aparecer alguma representante da espécie com uma tal de mini-saia em lamé de algodão (Custo Barcelona €124) eu transformo-me todo inevitavelmente numa grande zona erógena, tal qual a direita portuguesa ( ou será a esquerda) que agora nem se lhe pode tocar que se excita toda, mas a ostensiva silhueta feminina (reparem no cuidado dos termos) está de tal forma banalizada que qualquer dia entra-me no escritório a Penélope Cruz a pedir para eu lhe espalhar geleia de ameixa entre a coxa e o umbigo e eu ainda vou pensar que é apenas uma nova campanha da doces da Casa de Mateus, e a direita também pode relaxar porque isto de refundar nunca será o mesmo que dar duas sem tirar, mas aquilo escusava era de acabar com uma receita de robalo cozido e com o jacinto lucas pires, para mim bastava um, isto posto não ter dores menstruais, seja abençoado o período à experiência, ó Adão.

E agora se calhar vou mas é passar mesmo uma temporada na ilha deserta.

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