Vidas em blog
A Flor foi um daquele blogs que fui acompanhando regularmente desde que me enfronhei nesta vida. Apesar de o considerar uma referência - até pela sua qualidade intrínseca-, e de até me ter servido de inspiração para uma rábula passada - Auto do Pensamento - ( tive ocasião de lho dizer..), foi sempre um blog sobre o qual tive a sensação de que era demasiado beijado pelo "statusquosismo". Mas sempre o fui lendo. Já nos ultimos dias encontro-lhe uma nova luminosidade, e vou aqui citá-lo principalmente para os meus amigos ( outsidebloggers) que olham para esta minha experiência com um misto de desinteresse , e de " este gajo - eu - devia dedicar-se mas era à família e ao trabalho; que raio de porra é aquela que ele prali anda a escrever". Aqui vai :
"O blog tem sido, para mim, essa fonte de disciplina diária, esse estímulo à reflexão, essa oportunidade de escrever todos os dias e ter quem me leia. A circunstância de ter um diário público não me aflige. (...) O blog tornou-se uma parte essencial da minha vida, obrigou-me a gerir ainda melhor o tempo para ir ter com ele todos os dias, a combater a inércia, um mal maior do que todos os males."
E noutro, para os descansar :
"Não sendo eu um jornalista profissional, não tenho que passar o dia a sorver notícias para poder escrever." Bem hajas Obsessão.
Já antes o Reflexos de um Azul electrico também tinha dito:
"Como se reconhece um «profissional» do bloging? É alguém que publica o seu post de cada dia, e vai à sua vida..."
Por acaso, meus amigos, é assim que eu vivo isto...
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